Sucesso dentro e fora de campo, torneio teve o Chelsea como grande campeão e brasileiros fazendo bom papel.
A primeira edição da Copa do Mundo de Clubes da Fifa chegou ao fim com a vitória do Chelsea por 3 a 0 sobre o Paris Saint-Germain, diante de mais de 80 mil espectadores, incluindo o presidente dos EUA Donald Trump, no MetLife Stadium, em New Jersey. O Super mundial foi considerado um sucesso na sua primeira edição, tanto de público como de audiência ao redor do planeta. As premiações astronômicas também foram consideradas um ponto alto da competição. Empolgado com os resultados da sua criação, o presidente da Fifa, o italiano Gianni Infantino, disse que considera a hipótese de tentar realizar a Copa do Mundo de Clubes a cada dois anos. Por enquanto, a próxima edição está marcada para 2029, e o Brasil e a Espanha já declararam oficialmente o interesse em sediar a segunda edição do torneio. Com campeão e vice definidos, a Fifa divulgou também a classificação final da competição intercontinental. O pódio foi dominado por europeus, mas os brasileiros conseguiram se posicionar entre os 20 melhores times do mundo. O destaque, claro, foi o Fluminense, semifinalista do torneio. O Tricolor das Laranjeiras perdeu para o campeão, Chelsea, mas acabou ficando com a quarta posição nos critérios de desempate com o Real Madrid. O Palmeiras, também eliminado pela Chelsea, mas nas quartas de final, terminou em oitavo, o Flamengo em 11º foi o único a vencer os campeões mundiais (vitória por 3 x 1 na segunda rodada da fase de grupos), e o Botafogo foi o pior brasileiro, na 14ª posição. Em geral, a participação brasileira foi considerada acima das expectativas, já que todos estiveram, pelo menos, nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. Outros representantes da América do Sul, os argentinos Boca Juniors e River Plate decepcionaram e foram eliminados na fase de grupos.
Classificação final
Para definir a classificação final entre os 32 participantes, o critério de confronto direto foi ignorado como desempate, já que nem todos os clubes se enfrentaram. A ordem, entre os clubes eliminados na mesma fase, ficou assim: pontos, saldo de gols, gols marcados e cartões amarelos. Com campanhas idênticas, o norte-americano Seattle Sounders e o mexicano Pachuca só divergiram nos cartões amarelos. Nesse caso específico, a equipe anfitriã levou a melhor, já que foi advertida três vezes, enquanto os mexicanos, quatro. Uma curiosidade da competição: não houve nenhuma disputa por pênaltis nos 15 jogos das fases eliminatórias.
Veja a classificação final da 1ª edição da Copa do Mundo de Clubes da Fifa:
1º Chelsea (ING) 18 pontos +12 saldo de gols 17 gols marcados 2º Paris Saint-Germain (FRA) 15 pontos +12 saldo de gols 16 gols marcados 3º Real Madrid (ESP) 13 pontos +3 saldo de gols 11 gols marcados 4º Fluminense (BRA) 11 pontos +3 saldo de gols 8 gols marcados 5º Borussia Dortmund (ALE) 10 pontos +2 saldo de gols 9 gols marcados 6º Bayern de Munique (ALE) 9 pontos +10 saldo de gols 16 gols marcados 7º Al-Hilal (SAU) 8 pontos +2 saldo de gols 8 gols marcados 8º Palmeiras (BRA) 8 pontos +2 saldo de gols 6 gols marcados 9º Manchester City (ING) 9 pontos +10 saldo de gols 16 gols marcados 10º Benfica (POR) 7 pontos +4 saldo de gols 10 gols marcados 11º Flamengo (BRA) 7 pontos +2 saldo de gols 8 gols marcados 12º Internazionale (ITA) 7 pontos +1 saldo de gols 5 gols marcados 13º Juventus (ITA) 6 pontos +4 saldo de gols 11 gols marcados 14º Botafogo (BRA) 6 pontos 0 saldo de gols 3 gols marcados 15º Monterrey (MEX) 5 pontos +3 saldo de gols 6 gols marcados 16º Inter Miami (EUA) 5 pontos -3 saldo de gols 4 gols marcados 17º Atlético de Madrid (ESP) 6 pontos -1 saldo de gols 4 gols marcados 18º Mamelodi Sundowns (AFS) 4 pontos 0 saldo de gols 4 gols marcados 19º River Plate (ARG) 4 pontos 0 saldo de gols 3 gols marcados 20º RB Salzburg (AUT) 4 pontos -2 saldo de gols 2 gols marcados 21º Espérance (TUN) 3 pontos -4 saldo de gols 1 gol marcado 22º Al Ain (EAU) 3 pontos -10 saldo de gols 2 gols marcados 23º Porto (POR) 2 pontos -1 saldo de gols 5 gols marcados 24º Boca Juniors (ARG) 2 pontos -1 saldo de gols 4 gols marcados 25º Al Ahly (EGI) 2 pontos -2 saldo de gols 4 gols marcados 26º Los Angeles FC (EUA) 1 ponto -3 saldo de gols 1 gol marcado 27º Auckland City (NZL) 1 ponto -16 saldo de gols 1 gol marcado 28º Ulsan (COR) 0 ponto -4 saldo de gols 2 gols marcados 29º Seattle Sounders (EUA) 0 ponto -5 saldo de gols 2 gols marcados (3CA) 30º Pachuca (MEX) 0 ponto -5 saldo de gols 2 gols marcados (4CA) 31º Wydad Casablanca (MAR) 0 ponto -6 saldo de gols 2 gols marcados 32º Urawa Reds (JAP) 0 ponto -7 saldo de gols 2 gols marcados
Outros números do Super Mundial:
Jogos 63 Gols 195 Média 3,10 Melhor ataque Chelsea (17 gols) Artilheiros: Ángel Di María (Benfica), Serhou Guirassy (Borussia Dortmund), Gonzalo García (Real Madrid), Marcos Leonardo (Al-Hilal) 4 gols Média de Público 38.252 pessoas
Los Angeles anuncia inovações no calendário das Olimpíadas de 2028
Quebrando uma tradição dos Jogos, o comitê organizador de LA 2028 programou o Atletismo para a primeira semana e a Natação para a segunda semana de competições.
Quebrando uma tradição dos Jogos, o comitê organizador de LA 2028 programou o Atletismo para a primeira semana e a Natação para a segunda semana de competições.
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 revelou o cronograma completo das competições, que ocorrerão entre 14 e 30 de julho de 2028. A principal e mais impactante mudança está na programação das duas modalidades mais nobres do evento, uma alteração que visa otimizar a performance dos atletas e a experiência do público global. Diferente do que tradicionalmente acontece, o atletismo será a grande estrela da primeira semana, As provas vão ocorrer no histórico Memorial Coliseum, palco dos Jogos de 1932 e 1984. Na semana seguinte, todos os olhos se voltarão para a natação. As provas acontecerão no moderníssimo SoFi Stadium, palco também da cerimônia de abertura dos Jogos, uma arena multiuso com capacidade para até 100 mil pessoas que fica na cidade de Inglewood, subúrbio de Los Angeles, prometendo uma atmosfera espetacular para as disputas aquáticas. Outras modalidades também tiveram suas datas definidas. A ginástica artística, por exemplo, ocorrerá na segunda semana, enquanto o basquete terá jogos distribuídos ao longo de todo o evento. O futebol, como de costume, iniciará suas fases preliminares antes mesmo da cerimônia de abertura. Além da inversão, os Jogos de Los Angeles marcarão a estreia de cinco novas modalidades no programa olímpico: críquete, flag football (uma variação do futebol americano), lacrosse, squash e beisebol/softbol. Essas adições foram cuidadosamente selecionadas para aproveitar a cultura esportiva local, atrair novos públicos – especialmente os mais jovens – e otimizar o uso de infraestruturas existentes. A escolha de formatos mais dinâmicos e compactos, como o T20 para o críquete e o sixes para o lacrosse, visa aumentar a atratividade e a viabilidade dentro do calendário olímpico, alinhando-se à flexibilidade e inovação permitidas pela “New Norm” do COI, que busca tornar os Jogos mais adaptáveis e custo-efetivos. LA28 tem como objetivo principal usar instalações existentes e temporárias para manter os custos baixos, reduzir o impacto ambiental e garantir um legado positivo para a cidade. Essa estratégia não apenas otimiza os recursos, mas também busca aproveitar a cultura esportiva local e atrair novos fãs, integrando os Jogos à vida da comunidade. A venda de ingressos para o público geral está prevista para começar em 2026, oferecendo a oportunidade para entusiastas de todo o mundo vivenciarem a atmosfera olímpica em Los Angeles.
Sofi Stadium, considerados um dos mais modernos do mundo, será palco da cerimônia de abertura das Olimpíadas e também receberá as provas de natação na segunda semana.
O primeiro Mundial de Clubes com 32 participantes, realizado entre 14 de junho e 13 de julho de 2025, nos Estados Unidos, marca uma virada histórica no futebol de clubes.O formato, inspirado na Copa do Mundo, reúne campeões continentais e equipes convidadas, com oito grupos de quatro, avançando para o mata‑mata. São 12 estádios em 11 cidades‑anfitriãs, incluindo Miami, Los Angeles, Orlando e Seattlecentauro.com.br.
🏆 O troféu, símbolo de um novo ciclo
Desenvolvido pela Tiffany & Co. e com acabamento em ouro 24 quilates, o troféu carrega referências à história e diversidade da FIFA: um mapa‑múndi com as 211 federações, gravações em 13 idiomas e o posicionamento planetário na data da fundação da entidade (21/5/1904) e da estreia do tornei. A estrutura circular remete à tradição, com camadas desmontáveis que reforçam o alcance global da competição.
Além disso, a bola oficial “PRECISIONSHELL”, assinada pela Adidas e equipada com chip CTR‑CORE, promete precisão nas decisões de VAR, representando também os EUA na estética com cores da bandeira americana.
💸 O impacto financeiro e esportivo
Com um prêmio total de US$ 1 bilhão — distribuído inteiramente entre os clubes participantes — a FIFA reforça seu compromisso com o futebol de base mundial, sem retenção de receitas. A competição, planejada como abertura estética para a Copa do Mundo de 2026, mira atrair atenção global.
Mas o torneio não escapou das críticas: entidades como FIFPRO alertam para o possível sobrecarregamento de jogadores após temporadas intensas na Europa.
🌎 A reação das equipes e torcidas
A expansão também evidenciou a força do futebol sul‑americano. Clubes como Botafogo, Flamengo, Palmeiras e Fluminense começaram com bons desempenhos. Botafogo surpreendeu ao eliminar o PSG e Inter Miami, com Messi decidindo contra o Porto. Flamengo e Chelsea protagonizaram jogo memorável, enquanto Fluminense demonstrou competitividade com artimanhas táticas e experiência .
Torcidas brasileiras se fizeram notar, sobretudo em Miami, Los Angeles e Nova York — reforçando o protagonismo sud‑americano e levando a FIFA a cogitar uma edição futura no Brasil, talvez em 2029. Já europeus como Manchester City brilharam com goleadas (6‑0 contra Al Ain), mas enfrentam críticas internas sobre excesso de calendário.
⚽ Por que o Mundial de Clubes importa — e vai além
Unificação global: reúne mais continentes e estilos num evento único, aproximando celebridades do futebol.
Visibilidade para clubes menores: confrontar gigantes europeus é oportunidade de garimpo e projeção.
Inovações tecnológicas: bola conectada e troféu sofisticado ampliam credibilidade e espetáculo.
Cultura esportiva: aumenta o interesse em regiões onde o futebol cresce, como os EUA.
O brilho dos grandes craques e os troféus conquistados pelo futebol brasileiro têm uma fundação sólida e essencial: as categorias de base. É nos campos menores, muitas vezes discretos, que se planta a semente da paixão pelo esporte e se lapidam os talentos que futuramente encantarão o mundo. Investir e valorizar a formação de jovens atletas é crucial para a perpetuação do sucesso e da magia do futebol no Brasil.
As categorias de base representam o primeiro contato formal de muitos jovens com a prática do futebol. É nesse ambiente que eles aprendem os fundamentos técnicos e táticos, desenvolvem suas habilidades e, acima de tudo, cultivam os valores do esporte, como disciplina, trabalho em equipe e respeito. Clubes por todo o país mantêm centros de formação que desempenham um papel vital na descoberta e desenvolvimento de novos talentos.
A história do futebol brasileiro é repleta de exemplos de jogadores que ascenderam das categorias de base para se tornarem ídolos nacionais e internacionais. Essa trajetória inspira milhares de jovens a perseguirem seus sonhos e demonstra a importância de um sistema de formação bem estruturado. Além de revelar talentos, as categorias de base oferecem oportunidades de desenvolvimento social e pessoal para muitos jovens, afastando-os de caminhos difíceis e proporcionando um futuro promissor.
O investimento nas categorias de base vai além da identificação de futuros craques. Ele fortalece os próprios clubes, garantindo um fluxo constante de jogadores qualificados e identificados com a história da instituição. Uma base sólida também contribui para a sustentabilidade financeira dos clubes, que podem, no futuro, lucrar com a transferência desses atletas para grandes centros do futebol mundial.
Portanto, as categorias de base são o alicerce da paixão e do sucesso do futebol brasileiro. Ao proporcionar oportunidades, ensinar valores e lapidar talentos, elas garantem que a chama do futebol continue viva por muitas gerações, mantendo o Brasil como um dos principais celeiros de craques do planeta. É na dedicação e no investimento nessas jovens promessas que reside a continuidade da rica e vitoriosa história do futebol brasileiro.