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Futebol

A Prancheta e o Campo: A Evolução Tática do Futebol Brasileiro

Se o futebol brasileiro encanta com o talento individual e o improviso, sua história também é marcada por uma constante evolução tática

Ilustração: Gemini
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Se o futebol brasileiro encanta com o talento individual e o improviso, sua história também é marcada por uma constante evolução tática. Das formações clássicas do passado às estratégias mais modernas, o futebol do Brasil sempre buscou aprimorar a organização em campo, aliando a genialidade dos seus jogadores a sistemas de jogo eficientes.

Ao longo dos anos, o futebol brasileiro passou por diversas transformações táticas. As formações como o 4-2-4, que consagrou a seleção de 1970, o 4-3-3 e variações que priorizavam o equilíbrio entre defesa e ataque, mostram uma busca incessante por modelos de jogo que potencializassem as qualidades dos elencos. Técnicos visionários deixaram suas marcas, implementando ideias inovadoras e moldando o estilo de diferentes gerações.

A globalização do futebol e o intercâmbio de informações têm influenciado significativamente a evolução tática no Brasil. A incorporação de conceitos e sistemas utilizados em outros centros do futebol mundial, adaptados à cultura e às características dos jogadores brasileiros, enriqueceu o debate tático e proporcionou novas abordagens dentro de campo.

Atualmente, observa-se uma diversidade de estilos táticos nos clubes brasileiros, com equipes que priorizam a posse de bola e a construção de jogadas elaboradas, enquanto outras apostam em transições rápidas e um jogo mais vertical. A marcação sob pressão, a recomposição defensiva e a utilização inteligente dos espaços são elementos cada vez mais presentes no futebol nacional.

A evolução tática não significa o abandono do talento individual, mas sim a sua integração em um contexto coletivo organizado. A capacidade de um jogador de desequilibrar uma partida com um drible ou um passe genial continua sendo valorizada, mas aliada a um sistema tático bem definido, que oferece suporte e explora ao máximo as qualidades de cada atleta. A prancheta e o campo se complementam, mostrando que a inteligência tática é um componente fundamental para o sucesso no futebol brasileiro.

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Esporte

Confira como ficou a classificação final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa

Sucesso dentro e fora de campo,, a primeira edição do torneio teve o Chelsea como grande campeão e brasileiros fazendo bom papel.

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Photo: Shutterstock

Sucesso dentro e fora de campo, torneio teve o Chelsea como grande campeão e brasileiros fazendo bom papel.

A primeira edição da Copa do Mundo de Clubes da Fifa chegou ao fim com a vitória do Chelsea por 3 a 0 sobre o Paris Saint-Germain, diante de mais de 80 mil espectadores, incluindo o presidente dos EUA Donald Trump, no MetLife Stadium, em New Jersey.
O Super mundial foi considerado um sucesso na sua primeira edição, tanto de público como de audiência ao redor do planeta. As premiações astronômicas também foram consideradas um ponto alto da competição. Empolgado com os resultados da sua criação, o presidente da Fifa, o italiano Gianni Infantino, disse que considera a hipótese de tentar realizar a Copa do Mundo de Clubes a cada dois anos. Por enquanto, a próxima edição está marcada para 2029, e o Brasil e a Espanha já declararam oficialmente o interesse em sediar a segunda edição do torneio.
Com campeão e vice definidos, a Fifa divulgou também a classificação final da competição intercontinental. O pódio foi dominado por europeus, mas os brasileiros conseguiram se posicionar entre os 20 melhores times do mundo. O destaque, claro, foi o Fluminense, semifinalista do torneio. O Tricolor das Laranjeiras perdeu para o campeão, Chelsea, mas acabou ficando com a quarta posição nos critérios de desempate com o Real Madrid.
O Palmeiras, também eliminado pela Chelsea, mas nas quartas de final, terminou em oitavo, o Flamengo em 11º foi o único a vencer os campeões mundiais (vitória por 3 x 1 na segunda rodada da fase de grupos), e o Botafogo foi o pior brasileiro, na 14ª posição. Em geral, a participação brasileira foi considerada acima das expectativas, já que todos estiveram, pelo menos, nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. Outros representantes da América do Sul, os argentinos Boca Juniors e River Plate decepcionaram e foram eliminados na fase de grupos.

Classificação final

Para definir a classificação final entre os 32 participantes, o critério de confronto direto foi ignorado como desempate, já que nem todos os clubes se enfrentaram. A ordem, entre os clubes eliminados na mesma fase, ficou assim: pontos, saldo de gols, gols marcados e cartões amarelos. Com campanhas idênticas, o norte-americano Seattle Sounders e o mexicano Pachuca só divergiram nos cartões amarelos. Nesse caso específico, a equipe anfitriã levou a melhor, já que foi advertida três vezes, enquanto os mexicanos, quatro. Uma curiosidade da competição: não houve nenhuma disputa por pênaltis nos 15 jogos das fases eliminatórias.

Veja a classificação final da 1ª edição da Copa do Mundo de Clubes da Fifa:

1º Chelsea (ING) 18 pontos +12 saldo de gols 17 gols marcados
2º Paris Saint-Germain (FRA) 15 pontos +12 saldo de gols 16 gols marcados
3º Real Madrid (ESP) 13 pontos +3 saldo de gols 11 gols marcados
4º Fluminense (BRA) 11 pontos +3 saldo de gols 8 gols marcados
5º Borussia Dortmund (ALE) 10 pontos +2 saldo de gols 9 gols marcados
6º Bayern de Munique (ALE) 9 pontos +10 saldo de gols 16 gols marcados
7º Al-Hilal (SAU) 8 pontos +2 saldo de gols 8 gols marcados
8º Palmeiras (BRA) 8 pontos +2 saldo de gols 6 gols marcados
9º Manchester City (ING) 9 pontos +10 saldo de gols 16 gols marcados
10º Benfica (POR) 7 pontos +4 saldo de gols 10 gols marcados
11º Flamengo (BRA) 7 pontos +2 saldo de gols 8 gols marcados
12º Internazionale (ITA) 7 pontos +1 saldo de gols 5 gols marcados
13º Juventus (ITA) 6 pontos +4 saldo de gols 11 gols marcados
14º Botafogo (BRA) 6 pontos 0 saldo de gols 3 gols marcados
15º Monterrey (MEX) 5 pontos +3 saldo de gols 6 gols marcados
16º Inter Miami (EUA) 5 pontos -3 saldo de gols 4 gols marcados
17º Atlético de Madrid (ESP) 6 pontos -1 saldo de gols 4 gols marcados
18º Mamelodi Sundowns (AFS) 4 pontos 0 saldo de gols 4 gols marcados
19º River Plate (ARG) 4 pontos 0 saldo de gols 3 gols marcados
20º RB Salzburg (AUT) 4 pontos -2 saldo de gols 2 gols marcados
21º Espérance (TUN) 3 pontos -4 saldo de gols 1 gol marcado
22º Al Ain (EAU) 3 pontos -10 saldo de gols 2 gols marcados
23º Porto (POR) 2 pontos -1 saldo de gols 5 gols marcados
24º Boca Juniors (ARG) 2 pontos -1 saldo de gols 4 gols marcados
25º Al Ahly (EGI) 2 pontos -2 saldo de gols 4 gols marcados
26º Los Angeles FC (EUA) 1 ponto -3 saldo de gols 1 gol marcado
27º Auckland City (NZL) 1 ponto -16 saldo de gols 1 gol marcado
28º Ulsan (COR) 0 ponto -4 saldo de gols 2 gols marcados
29º Seattle Sounders (EUA) 0 ponto -5 saldo de gols 2 gols marcados (3CA)
30º Pachuca (MEX) 0 ponto -5 saldo de gols 2 gols marcados (4CA)
31º Wydad Casablanca (MAR) 0 ponto -6 saldo de gols 2 gols marcados
32º Urawa Reds (JAP) 0 ponto -7 saldo de gols 2 gols marcados

Outros números do Super Mundial:

Jogos 63
Gols 195
Média 3,10
Melhor ataque Chelsea (17 gols)
Artilheiros: Ángel Di María (Benfica), Serhou Guirassy (Borussia Dortmund), Gonzalo García (Real Madrid), Marcos Leonardo (Al-Hilal) 4 gols
Média de Público 38.252 pessoas

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Esporte

Mundial de Clubes 2025: a nova era do futebol global

Realizado entre 14 de junho e 13 de julho de 2025, nos Estados Unidos, marca uma virada histórica no futebol de clubes

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Foto: DAZN

O primeiro Mundial de Clubes com 32 participantes, realizado entre 14 de junho e 13 de julho de 2025, nos Estados Unidos, marca uma virada histórica no futebol de clubes. O formato, inspirado na Copa do Mundo, reúne campeões continentais e equipes convidadas, com oito grupos de quatro, avançando para o mata‑mata. São 12 estádios em 11 cidades‑anfitriãs, incluindo Miami, Los Angeles, Orlando e Seattle centauro.com.br.


🏆 O troféu, símbolo de um novo ciclo

Desenvolvido pela Tiffany & Co. e com acabamento em ouro 24 quilates, o troféu carrega referências à história e diversidade da FIFA: um mapa‑múndi com as 211 federações, gravações em 13 idiomas e o posicionamento planetário na data da fundação da entidade (21/5/1904) e da estreia do tornei. A estrutura circular remete à tradição, com camadas desmontáveis que reforçam o alcance global da competição.

Além disso, a bola oficial “PRECISIONSHELL”, assinada pela Adidas e equipada com chip CTR‑CORE, promete precisão nas decisões de VAR, representando também os EUA na estética com cores da bandeira americana.


💸 O impacto financeiro e esportivo

Com um prêmio total de US$ 1 bilhão — distribuído inteiramente entre os clubes participantes — a FIFA reforça seu compromisso com o futebol de base mundial, sem retenção de receitas. A competição, planejada como abertura estética para a Copa do Mundo de 2026, mira atrair atenção global.

Mas o torneio não escapou das críticas: entidades como FIFPRO alertam para o possível sobrecarregamento de jogadores após temporadas intensas na Europa.


🌎 A reação das equipes e torcidas

A expansão também evidenciou a força do futebol sul‑americano. Clubes como Botafogo, Flamengo, Palmeiras e Fluminense começaram com bons desempenhos. Botafogo surpreendeu ao eliminar o PSG e Inter Miami, com Messi decidindo contra o Porto. Flamengo e Chelsea protagonizaram jogo memorável, enquanto Fluminense demonstrou competitividade com artimanhas táticas e experiência .

Torcidas brasileiras se fizeram notar, sobretudo em Miami, Los Angeles e Nova York — reforçando o protagonismo sud‑americano e levando a FIFA a cogitar uma edição futura no Brasil, talvez em 2029. Já europeus como Manchester City brilharam com goleadas (6‑0 contra Al Ain), mas enfrentam críticas internas sobre excesso de calendário.


⚽ Por que o Mundial de Clubes importa — e vai além

  • Unificação global: reúne mais continentes e estilos num evento único, aproximando celebridades do futebol.

  • Visibilidade para clubes menores: confrontar gigantes europeus é oportunidade de garimpo e projeção.

  • Inovações tecnológicas: bola conectada e troféu sofisticado ampliam credibilidade e espetáculo.

  • Cultura esportiva: aumenta o interesse em regiões onde o futebol cresce, como os EUA.

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Futebol

📰 Berço de Craques: As Cidades que Revelaram os Maiores Jogadores do Futebol Brasileiro

Nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.

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Por: Redação Kmiza27 | Especial para o site

O talento brasileiro no futebol parece brotar do chão. E, muitas vezes, literalmente: das ruas de terra batida, dos campos de várzea e dos bairros humildes surgiram alguns dos maiores nomes da história do esporte mundial. Embora o Brasil seja vasto e rico em diversidade, certas cidades se destacam como verdadeiros celeiros de craques.

Neste especial, revisitamos alguns dos municípios que entraram para o mapa do futebol por algo mais valioso que títulos: suas crias.


🌇 Três Corações (MG) – Onde nasceu o Rei

Pequena cidade no sul de Minas Gerais, com pouco mais de 70 mil habitantes, Três Corações é mais conhecida por ser o berço de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. O rei do futebol nasceu ali em 1940, e embora tenha feito carreira no Santos e na Seleção, carrega no nome da cidade sua origem.


🌆 Bauru (SP) – De onde partiu Garrincha… quase

Na verdade, Bauru foi a casa de infância de Pelé, mas foi também celeiro de jogadores como Djalma Santos. A cidade tem uma tradição esportiva forte, com clubes de base e cultura esportiva enraizada — o que ainda revela talentos até hoje.


🏙️ Rio de Janeiro (RJ) – A fábrica carioca

Não há como ignorar a capital fluminense. O Rio já viu nascer Romário, Zico, Jairzinho, Adriano e tantos outros. Os bairros da Zona Norte, como Bento Ribeiro e Vila da Penha, se tornaram sinônimos de talento bruto lapidado pelas peladas de rua e pelos campos improvisados entre morros e avenidas.


🏡 Pato Branco (PR) – A terra de Alexandre Pato

No sudoeste do Paraná, essa pacata cidade deu ao futebol um dos atacantes mais promissores dos anos 2000. Pato virou nome, símbolo e orgulho local. Mesmo que sua carreira tenha tido altos e baixos, seu início meteórico ficou marcado no futebol mundial.


🌴 Maceió (AL) – O Nordeste no mapa do talento

Maceió revelou ninguém menos que Marta, considerada a maior jogadora da história do futebol feminino. A cidade também tem tradição masculina, tendo revelado jogadores como Cleiton Xavier e Richarlison (que nasceu em Nova Venécia-ES, mas cresceu no estado vizinho).


Conclusão: o talento mora em todo canto

O que essas cidades têm em comum? Paixão. Estrutura pode faltar, mas vontade e amor pelo futebol sobram. Em um país onde o esporte é mais que diversão — é uma linguagem universal —, cada esquina pode esconder um futuro camisa 10.

Por isso, quando se fala de futebol brasileiro, não se olha apenas para os centros de treinamento. Olha-se para as comunidades, para os campos improvisados, para as cidades pequenas. Porque é de lá que vêm os maiores.

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